terça-feira, 19 de janeiro de 2016


BEST FORECAST DIMENSIONA MERCADO DOMÉSTICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E REFORMA; TRABALHO PARA REVISTA REVENDA:


MERCADO MOVIMENTOU EM 2015 R$83.004.914.676,76

Dimensionamento dos gastos dos consumidores, quando reformam, constroem ou realizam reparos domésticos.
Como anunciamos na newsletter da 1ª quinzena de outubro de 2014, QUANTO VALE O SEGMENTO, a entrega do estudo que dá título a este artigo encerrou o ano de 2015, após dois meses de campo na região metropolitana de São Paulo, realizando por telefone e presencialmente 500 entrevistas com consumidores que reformaram ou construíram durante o ano passado, com o único objetivo de estimar metodologicamente quanto foi gasto nestas obras, considerando a contratação de executores e compra de materiais, cruzados, principalmente, por cômodos reformados/construídos e canais de compra.

Desta maneira, monetizamos dados e leituras dos hábitos e atitudes dos consumidores de materiais de construção, obtidos por meio dos diversos estudos comportamentais anteriores.

É digno de menção que, independentemente dos gastos declarados pelos consumidores, também vale um olhar atento à proporcionalidade destes gastos, que foram divididos por tipo de obra, predominantemente, combinadas: pintura residencial, acabamento, básico/estrutural, elétrico e hidráulico.

Na newsletter dessa semana, vamos, objetivamente, a alguns dados gerais.

Nas próximas seis semanas consecutivas, aprofundaremos os gastos por cada tipo de obra e concluiremos a série com alguns insights, completando, assim, sete artigos sobre o tema.

Segundo o perfil do total da amostra, que obrigatoriamente tinha de ter realizado uma obra em 2015, 62,5% dos entrevistados pintaram a residência; 43,7%, realizaram obras de acabamento; 27,8%, realizaram reformas elétricas; 20,9%, realizaram intervenções básico/estruturais, como, por exemplo, levantar cômodos ou ampliações, e, por fim, 14,3%, realizaram reformas hidráulicas.

Considerando apenas os dados primários da região metropolitana de São Paulo, foram gastos com mãos de obra (executores) e produtos (materiais de construção), R$6.238.094.212,60 em reformas, construções e pequenos reparos/manutenção doméstica, sendo que, deste montante, 39,3% foi gasto com acabamento das obras; 26,8%, com intervenções básico/estruturais; 16,2%, com pintura residencial; 6,6%, com reformas elétricas; 4%, com reformas hidráulicas e 6,9%, com pequenos reparos e manutenção doméstica (trocas de lâmpadas, tomadas, lustres, torneiras, pequenos consertos elétricos, uma pequena pintura, consertos de armários, infiltrações localizadas, colocação de prateleiras, coisas pontuais para manter a casa em ordem).

Refinando o total e isolando apenas a contratação de executores, como, por exemplo, pintores, pedreiros, encanadores, eletricistas, gesseiros, azulejistas e outros, considerando reforma ou construção, os gastos totalizaram R$2.459.597.116,60, ou, 39,4%.

Já, isolando os gastos com materiais de construção, divididos por tintas e acessórios, materiais de acabamento, hidráulicos, elétricos e básicos/estruturais, considerando reforma e construção, totalizaram R$3.346.547.122,80, ou, 53,6%.

Agora, considerando apenas os gastos com pequenos reparos e manutenção doméstica, desta mesma base, os gastos totalizaram R$431.949.974,00, ou, 6,9%.

Por fim, desta mesma base, 19% alegaram terem aproveitado a obra para decorar seus lares, com artigos de design, quadros, vasos, cortinas, móveis, tapetes, objetos decorativos, entre outros, gastando de R$221.955.554,50.

Estes dados nos permitiram estabelecer um racional de cálculo, por meio de tratamento estatístico de dados e métodos projetivos, para estimar, metodologicamente, os gastos dos consumidores de materiais de construção no Brasil, também divididos por contratação de mãos de obra para reforma e construção e compra de materiais de construção, acrescentando aí gastos com pequenos reparos e manutenção doméstica, ou, aquilo que popularmente chamamos de consumidor formiguinha.

Desta maneira, consideraremos, segundo nossa proposta de trabalho, e para embasamento de processos futuros, um gasto total Brasil de R$83.004.914.676,76, sendo que R$22.420.113.337,16 com mãos de obra, ou, 27%, e R$60.584.801.339,60 com materiais de construção, ou, 73% do total.

Este número, aberto para estabelecimento de diálogo com o mercado, conversa com outros números já conhecidos, no entanto, partindo de outro método, baseado nas declarações de gastos, modelando-os, contemplando, mãos de obra, compra de produtos por macrocategorias, tipos de lojas e cômodos em que foram realizadas as obras, entregues num software para cruzamento de dados e leituras aprofundadas.

Este trabalho, visando o autoconhecimento mercadológico e consequente amadurecimento, só foi possível devido ao apoio irrestrito de marcas empenhadas na profissionalização do segmento, com menção especial a Leroy Merlin, Pincéis Atlas e Eucatex.

Na próxima semana, falaremos especificamente sobre pintura residencial.

Newton Guimarães
Inteligência de Mercado
 / GrupoRevenda

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