segunda-feira, 23 de março de 2015

O que aconteceu com as empresas de Pesquisa de Mercado em 2014?

Parecia que 2014 seria um ano maravilhoso para as empresas de Pesquisa de Mercado. Os mais desavisados ainda pensam que foi um ano fantástico para os institutos. Mas afinal, o que aconteceu?

O ano começou com muita correria, depois dos já tradicionais meses fracos Janeiro/fevereiro. O carnaval terminou e todas as empresas faziam orçamentos e planejamentos para estudos que pudessem ser executados antes da Copa do Mundo de Futebol. As manifestações mudaram um pouco nossa rotina e com o torneio da FIFA no Brasil as pesquisas de mercado pararam de vez. Mas a Copa não gerou estudos? A resposta é: não gerou projetos significantes, apenas pesquisas de eventos, satisfação com estádios, camarotes e coisas sem o peso de investimentos de Multinacionais.

Seguido da Copa, o Brasil se concentrou nas Eleições para Presidente. Opa, ai sim teremos pesquisas!?  Não, na verdade alguns poucos institutos trabalham com pesquisas eleitorais com volume significante. A Best Forecast ajuda, com ferramentas de pesquisa de marketing para coleta de dados e sistemas de análise e automação de relatórios, ao redor de 25 institutos de pesquisas, onde apenas 4 se aventuraram no ramo eleitoral. E as empresas de bens de consumo, indústrias multinacionais e serviços, não alimentaram suas áreas de inteligência com estudos? Não, reduziram as pesquisas para esperar o final das eleições. Com uma crise anunciada, reduziram drasticamente investimentos nesta área, trocando estudos mensais para trimestrais, onde faziam amostras com 2000 entrevistados, reduziram para 800, etc. Por termos sistemas de coleta de dados nestes institutos, notamos que de um modo geral houve uma redução de até 50% no número de entrevistas normalmente realizadas até novembro de cada ano.

O que restou para 2015? Além da esperança da retomada dos projetos de pesquisa de mercado, restou a certeza que a área deve se reinventar. Temos que buscar novas técnicas, ferramentas e análises que cativem as empresas, que apresentem respostas indispensáveis para qualquer momento do ano, que tragam a voz dos novos consumidores. A crise está ai, mas nada melhor que bons e eficientes estudos para otimizar ações em um ano difícil. Temos esperança que o executivo troque a frase: “estou sem tempo e dinheiro, conversaremos quando passar esta fase”, por:  “ vamos conversar para que eu possa ganhar tempo e dinheiro nesta fase”.  Que comece efetivamente 2015!

Sérgio Baratojo
Ceo - Best Forecast


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